
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
6 comentários:
Mas é tão ruim termos motivos para ausência...
Fique com Deus, menina Déia Tariga.
Um abraço.
Déia, vir aqui em uma manhã com tempo para ler, e ler Drummond enquanto aprecio os seus slides, é algo delicioso. Parabéns! Muito lindo tudo aqui.
Abraço do Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com
OI Déia,
ADOREI teu BLOG...
Bjss
Bom dia!
*Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar. http://jefhcardoso.blogspot.com
adorei essa sua postagem . esse poema do drummond é uma maravilha !
beijão!
Ausência e falta,
linha tênue entre palavras,
entendimentos, percepções
e sentimentos.
Beijo, moça.
Obrigada por retribuir o comentário!
Estou lhe seguindo, bjs.
Ps.: Poste mais!!
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