Estamos acostumados com a velha desculpa:
Embora saibamos que nosso coração conhece a melhor decisão a tomar, nunca seguimos o que ele diz. Para compensar nossa covardia, terminamos nos convencendo de que ele estava enganado.
Uma bela história de Gibran ilustra até onde nos podem levar as limitações.
O Olho disse:
- Vejam que bela montanha temos no horizonte!
O Ouvido tentou escutá-la, mas não conseguiu.
A Mão falou:
- Estou tentando tocá-la, mas não a encontro.
O Nariz foi conclusivo:
- Não existe montanha, pois não sinto seu cheiro.
E todos chegaram a conclusão de que o Olho estava enganado.