terça-feira, 20 de outubro de 2009

Verdade Cristalina...



"...Quanta coisa a gente precisa tirar da frente até enxergar a verdade cristalina? Ela fica tão soterrada pelas nossas idealizações e pelos nossos medos que eu me pergunto: onde ela está? Às vezes me considero tendenciosa, assumo uma verdade que me serve no momento, que me justifica, mas onde estou escondendo meus erros, minhas fraquezas? Ser boa e justa não será pretensão minha? Ninguém é totalmente bom e justo. E a gente mente pra caramba pra si mesmo, sempre a fim de nos protegermos. De quê?

Martha Medeiros

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Definitivo....


Vou publicar hoje, um texto de Carlos Drumond de Andrade, maravilhoso, lindo e que como sempre podemos tirar algo para o nosso dia-a-dia, decidi publica-lo por que é exatamente o que eu e uma "amiga" conversamos ontem. Mas gostaria que pensassem e refletissem e veja o que estão fazendo na vida, eu por exemplo escrevo, leio algumas vezes dou conselhos (o que não gosto), mas quando chega a minha vez, como a maioria sabe não faço igual, ai meus amigos perguntam cade aquela Andréia que quando eu estava assim disse-me coisas lindas???? Hehehehe...Vou mudar, pode deixar, a cada dia que passa estou fazendo isso.

Definitivo....

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drumond de Andrade

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

!!!

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.


Charles Chaplin

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Reflita....

Um Boi, indo beber água num charco, acidentalmente pisa numa ninhada de rãs e esmaga uma delas.

A mãe das Rãs, ao dar pela falta de um dos seus filhotes, pergunta aos seus irmãos o que aconteceu com ele.

Ele foi morto! Há poucos minutos atrás, uma grande Besta, com quatro enormes patas rachadas ao meio, veio até a lagoa e pisou em cima dele.

A mãe começa a inchar e pergunta:

A besta era maior do que eu estou agora?

Pare mãe, pare de inchar – Pede seu filho – não se aborreça, mas eu lhe asseguro, por mais que tente, você explodiria antes de conseguir imitar o tamanho daquele Monstro.


Moral da História:
Na maioria das vezes, as coisas insignificantes desviam nossa atenção do verdadeiro problema.


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