segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FRASES QUE O POVO DIZ...

NAS COXAS.
As primeiras telhas dos telhados nas Casas aqui no Brasil
eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram
da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas
ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a
expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA.
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato
da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa
Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é,
portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA.
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a
menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país
costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro,
cuja proprietária se chamava Joana.
Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a
frase casa da mãe Joana ficou conhecida como
sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO.
Duas igrejas de Ouro Preto receberam
uma imagem de santa como presente.
Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os
vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro.
O negócio era o seguinte:
Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho
teria que caminhar até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.
E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que
um dos vigários havia treinado o burro.
Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo
de falcatrua e malandragem.

FICAR A VER NAVIOS.
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de
Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Por esse motivo, o povo português se recusava
a acreditar na morte do monarca. Era comum as
pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina,
em Lisboa, para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS.
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de
entender o que falavam os frades italianos patavinos,
originários de Pádua, ou Padova, sendo
assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA.
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel
dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo.
A expressão dourar a pílula, significa melhorar
a aparência de algo.

SEM EIRA NEM BEIRA.
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes
que conferiam status ao dono do imóvel.
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Não ter eira nem beira significa que a pessoa é
pobre, está sem grana.

O CANTO DO CISNE.
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco
antes de morrer. A expressão canto do cisne representa
as últimas realizações de alguém.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS
Como todos sabem, depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas caiu em depressão e culpa, vindo a se suicidar enforcando-se numa árvore. Acontece que ele se matou sem as botas. E os 30 dinheiros não foram encontrados com ele. Logo os soldados partiram em busca das botas de Judas, onde, provavelmente, estaria o dinheiro. A história é omissa daí pra frente. Nunca saberemos se acharam ou não as botas e o dinheiro. Mas a expressão atravessou vinte séculos. A expressão significa lugar longe, distante, inacessível.

CHATO DE GALOCHA
Infelizmente, os chatos continuam a existir, ao contrário do acessório que deu origem a essa expressão. A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente



INTERESSANTE, NÉ?

2 comentários:

Daniel Savio disse...

Interessante, mas espero que alguém tenha pensando na minha pergunta...

Fique com Deus, menina Déia Tariga.
Um abraço.

Déia Tariga disse...

Bom dia Daniel!!!!!!!!!!!!!!!!

Pergunta??????

Que pergunta?????

Obrigada,

Um Abraço!